"Bom silêncio vale mais do que má pergunta."

domingo, 24 de abril de 2011

La campanella (Paganini - Liszt)

                                                                 NICOLLÓ  PAGANINI

Quando criança era constantemente obrigado pelo próprio pai a estudar violino, por horas a fio, sob ameaça de castigos severos. Quando tinha nove anos de idade foi para Parma a fim de estudar com o famoso violinista Alessandro Rolla. E, após ter executado o mais recente concerto de Rolla à primeira vista, o velho mestre aconselhou- o a continuar os seus estudos em composição:"Nada tenho a lhe ensinar, meu menino, vá e procure Ferdinando Paër". Em seus primeiros concertos públicos foi logo considerado uma criança prodígio. Após libertar-se da custodia do pai-déspota, começou carreira como virtuoso do violino, em toda a Itália. Ficou famoso também pelo seu estilo da vida rebelde, freqüentemente gastando todo o seu dinheiro em jogos e diversões noturnas. Durante os anos de 1800-1805 desapareceu completamente da vida pública. Uma lenda muito propagada conta que passou estes anos na prisão (sic).
Embora, no início de sua vida profissional desse os seus concertos apenas na Itália, sua fama como violinista-virtuoso logo espalhou-se por toda Europa.
Só em 1828 saiu da Itália para uma viagem de concertos no estrangeiro. Apresentou-se na Áustria, Alemanha e França entre outros países, sempre com grande sucesso. Chopin, Schubert e Schumann estavam na audiência de alguns destes concertos e, parecem ter ficado maravilhados com a sua execução ao violino.
É desnecessário dizer que a maioria das obras de Paganini foram escritas para violino. Conquanto diversas obras para violino e orquestra possam fazer parte das suas peças, o violinista somente compôs cinco verdadeiros concertos para violino. O primeiro Concerto pode provavelmente ser datado de 1817. Em todas as apreçiações, cartas e outras fontes contemporâneas aparece o testemunho de como as platéias e os críticos reagiram à execução deste "violinista diabólico". E mesmo agora - ainda que Paganini tenha morrido[1] há mais de um século e meio - ele ainda aparece como um exemplo clássico da execução "virtuosística" ao violino.
Os últimos anos da sua vida foram passados em Nice. Apesar de muito rico, ficou doente de tuberculose e quase não podia falar.
O estilo de vida de Niccolò Paganini e a sua aparência mefistofélica deram origem a historias de que o seu virtuosismo era devido a um pacto com o demônio. É mais provável que ele fosse portador de uma doença, a Síndrome de Marfan, cujos sintômas típicos são os dedos particularmente compridos e magros.
Na história dos intérpretes do violino os pontos de referência mais importantes podem ser encontrados a partir do século dezessete. Por um lado isso é coerente com a origem do que hoje em dia é considerado um "verdadeiro" violino e, por outro com o desenvolvimento da legítima música instrumental na qual a virtuosidade se tornou um elemento cada vez mais importante.
Ainda que em séculos anteriores diversos instrumentos de cordas tivessem sido conhecidos - tais como o árabe redab e o violino medieval - o violino com quatro cordas não se transformou em padrão antes que o estilo barroco viesse a surgir na Itália. Com o novo idioma o estilo do instrumental concertante veio a florescer: embora tivesse havido definitivamente obras instrumentais anteriormente, elas tinham sido baseadas principalmente nos modelos vocais e o verdadeiro estilo virtuoso de execução desenvolveu-se durante o período no qual o pricípio concertante estava se tornando gradualmente mais importante. Os compositores mais importantes para o instrumento no século dezessete e na primeira parte do século dezoito foram italianos, tais como Marini, Corelli, Vivaldi e Tartini. Só gradualmente é que outros países começaram a desempenhar algum papel, por exemplo, com Leopold Mozart (pai de Wolfgang Amadeus Mozart) que foi não somente um músico talentoso como também publicou um dos mais influentes métodos, na época, para a execução do instrumento.
Niccolò Paganini
Tão esquecido quanto possa estar Viotti em nossos dias, assim também é Nicoló Paganini. Sendo um dos primeiros instrumentistas do romantismo musical. Paganini mostrou a pianistas do quilate de um Franz Liszt uma nova forma tocar, explorando a técnica e a virtuosidade de um instrumento.

4 comentários:

  1. Ah amor seu blog está otimo.....Coitado dele foi obrigado a estudar....

    Mil bjos e ve se coloca um pouco de cultura nessas cabeças axezeiras brasileiras!!!rsrsrsr

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  2. oweeeee amor,obrigado por dar uma passada aqui,rsrsrs.....
    é sim foi obrigado,mas não é atoa que ele foi o musico que foi.
    e é isso mesmo...eu faria QUASE a mesmo coisa com meu filho,ou entao ``obrigaria´´ ele a escutar musicas boas ne?!metal,erudito,mpb(classico)não esse mpb porcaria ue tem ai hoje em dia.......
    ISSO MESMO:funk,pagode,axe,sertanejo,esses mpbs de hoje,jorge ben,ed mota,toquinho....tudo merda!!!!tem muita gente que paga pau pra esses caras: ``nossaaaa!!!!Ed motta tem ouvido absoluto´´e dai?!?foda-se,eles tratam musica somente,somente mesmo harmonicamente e musica não é so isso,é como tudo na vida balanceado,harmonia,melodia,frases....coisas que PRA MIM,eles nao usufruem.......
    Biblia em amor,ahuahauha.bjos

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  3. Paganini tinha um espirito peculiar... genialidade, dramatismo... um artista completo, com seu próprio mundo superior ao ver dele. Nao quero falar da capacidade musical, pois essa dispensa comentarios.

    Paganini Lives!

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  4. isso ai Brankko,com certeza,obrigado pelo seu comentario cara....qualquer duvida,reclamaçao,e afins serao muito bem vindos!!!!!
    Obrigado!!!!

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